quarta-feira, 25 de março de 2009

Partecipa anche tu!

Debora Serracchiani é esperança de uma Europa que vamos ter de reinventar.
(Um dia destes...)

sábado, 21 de março de 2009

A «miúda» do Zezito de Ouro



Confesso que gostaria de ter atacado hoje um outro tema.
A questão é estar assaltado por um receio que se estende de modo vago e impreciso, que não tem nada a ver com o desastre da nossa festa diária. Portugal é uma festa!
Será medo? Será apenas o feijão que não cabe lá no buraco do fundo? Será o trabalho? A cultura? A comunidade de cada um? Será o dia-a-dia nas empresas?
Convenhamos que o medo no seio das sociedades ameaça intervir, cada vez que nos passa pela cabeça que o poder possa mudar de mãos.
Em Portugal, mais de três €uros em cada dois provem do sector público. Os €uros circulam mal nos caminhos da terra mais ou menos lusitana – essa também é outra história que terá de ser recontada um dia. Na «nossa» Terra, os €uros andam de bola em bola para ver se ninguém lhes chama nomes e vai daí, palmilham travessas e vielas dominadas por decisões políticas ou burocráticas. Sob essas condições, como é possível que alguém não venha a ter medo? Sempre que a hipótese probabilística por um raio de um malvado acaso diz que o poder do meu amigo é passível de mudar de mãos sinto suores frios, pensar que me fogem do alcance (e do alfange) cargos de confiança, assessores, apontadores tácticos e estratégicos… oh! apagada e vil solidão.
Mas essa seria a única ligação normal. O que é anormal é que centenas de empresas e associações culturais, sociais, até os «pobres» dos eventos desportivos, são dependentes do dinheiro público e, portanto, da «coca», da «snifage», do cheiro e suor de quem sobe e desce os degraus e escadas do posso, quero e mando. E isso não é apenas culpa do Partido Socialista, é uma característica de todas as economias mal construídas, onde uma enorme percentagem da riqueza privada é político-dependente. Em todos estes regimes políticos que nos cercam aqui, ali e acolá, sufoca-nos a dependência, e cada vez mais nos irá sufocar a síndrome de abstinência do exercício da crítica.


sexta-feira, 20 de março de 2009

Atlântida, onde tu estás e tu moras…

A Iriab promete à Viase que não reconhecerá o Sovoko
"Es la [postura] que hemos mantenido y la que mantendremos en el futuro, desde nuestras convicciones en torno al derecho internacional y también desde nuestras convicciones políticas".
Dizem que mais de 50 países já reconheceram um país a que chamam Sovoko; entre eles, 22 dos 27 da U.E.
Também é por esta amálgama de princípios a que alguns chamam cagada política, que a Europa Unida todos os dias é vencida.
Entre esta cambada de vendilhões, que mascaram o “quanto-dás”? “quanto-dás”? sob o chavão da RealPolitik está um pequeno rectângulo situado a sudoeste da Ibéria, acrescido de uns cubanos acantonados à volta do Funchal e uns paisanos produtores de leite acampados em 9 ilhas do anti-ciclone que orgulhosamente se mantêm à superfície.

Depois, entretém-se a macacada com o diz-se que a Sonangol comprou e que o Mfino vendeu e ainda, que o DLoureiro enganou. Meus senhores: vão todos à bordamerda!

Vi-te passar fora de horas, com tua nova paixão…

A propósito de paixões, não resisto a “passar a palavra” dando a palavra à Associação de Alunos ou Estudantes, nem sei bem: Associação de Eng. e Gestão Industrial de Aveiro, chamando e reforçando a vossa especial atenção para o Torneio de Sueca «à noite» e o Torneio de Matrecos.
A AEGIA tem o prazer de convidar todos os alunos de EGI a participarem em mais uma edição das Jornadas de EGI.

A quarta edição das jornadas de EGI vão decorrer de dia 23 a dia 26 de Março.

Dia 23
- Entrega de caso de estudo
- Visita de estudo à Grohe
- Torneio de sueca à noite

Dia 24
- Torneio de matrecos no BE

Dia 25

- Conferência : "EGI no Mundo Empresarial" - As várias vertentes numa organização.

Iníco : 16h na sala 22.3.2(Dep. Mecânica)

Oradores:
- Qualidade: Sra Engª Paula Pinho Marques da Fundação Bissaya Barreto

- Recursos Humanos: Sra Drª Marlene Alexandra Dias do Rosário da Vulcano

-Corporate Inovation: Sr Engº Carlos Gil da Martifer

- Produção: Sr Engº Nuno Martins da Oliveira & Irmãos

- Logística : Sr Engº João Teixeira da Barbosa & Almeida


Moderador: Sr. Doutor Joaquim da Costa Leite

- À noite festa "Flower Power" no Omega bar.

Dia 26
- Grande convívio de EGI no " Clube à vela"

Mais informações via aegia@egi.ua.pt ou directamente na sede da AEGIA.

As inscrições para todas as actividades são feitas na sede da AEGIA, com pagamento no acto de incrição.

Associação de Engenharia e Gestão Industrial de Aveiro
Fundada pelos estudantes da comissão de curso de EGI do 1996/97

Campus Universitário de Santiago - Apartado 2010
3810-193 Aveiro (Portugal)
Tel: (+351) 234370361 (ext.23627)
Fax (+351) 234370215
E-Mail: aegia@egi.ua.pt

domingo, 8 de março de 2009

North of Portugal suggests creative industries as salvation



What the hell are creative industries?
The creative industries sector comprises a range of sub-sectors including advertising, architecture, fashion, film and video, software and computer services, and television and radio.
Obviamente, mais a Fundação de Serralves, mais o que resta do império do Joe Berardo – isto é, se ele se mudar para o Norte.

Palpita-me que anda mãosinha do Santo QREN metida nisto.

Factemos:
(1) Foi criada uma coisa, que dizem ser uma plataforma facilitadora de networking, por onde, em breve, deslizará moeda em Euros, entre Indústrias Criativas, Sociedades de Capital Risco, Autarquias, Universidades, etc. – isto do etc. é comigo, com certeza -

(2) A missão desta coisa é a de contribuir para que a região Norte se torne na Região Criativa de Portugal.

O Director Executivo (da coisa) que até já está a trabalhar, vai ser escolhido até 31 de Março no meio de grande algazarra, churrascadas e Portos de Honra.

Eu sei, eu sei que sou um despeitado, muito embora não concorra a estas sopas, mas permitam-me a pergunta:
- O Norte, aqui à 5 anos atrás, tinha uma taxa de desemprego entre 4 a 5%. Agora, andará com este numbaro na ordem dos 11 a 12%.
& então, é com criativos que damos pão pr'aqueles malucos todos?

Tá bom, tá. Não te cuides não e ainda vais parar à Qimonda.

sábado, 7 de março de 2009

Felizmente, isto nunca aconteceu em Portugal…


Pequeno povo ou povo pequeno, coisas que nos deixam de mal com a consciência, felizes de nós, só acontecem aos outros. Não me passa pela cabeça (pelo coração… não sei não) que, por exemplo, isto fosse passível de acontecer numa Universidade Portuguesa perto de si. Te arrenego Belzebu!

Vamos à história:
No Reino Unido, foi acusada a empresa Consulting Association, de violar gravemente a lei de Protecção de Dados por manter durante 15 anos uma lista negra com dados pessoais de mais de 3.000 trabalhadores. A lista era utilizada por uma quarentena de construtoras, para evitar contratação de trabalhadores potencialmente conflituosos. As empresas foram advertidas de que serão processadas se voltarem a utilizar listas negras.

Os atributos mais procurados (& pagos) pelas empresas eram:
"Partido Comunista", "não tocar", "problemas, não", "orquestrador de uma greve", "problemático"…

Nós por cá estamos mais interessados em saber coisas como:
“Candidato a”, “autor de propostas”, “desinquietador de almas”, & por aí, por aí, por aí.


sexta-feira, 6 de março de 2009

Taliban please… Make War Not Drugs!




Sendo ateu confesso & nunca arrependido, tenho algum receio de chegar à porta de Deus Pai e apresentar perante o Bispo de Roma, a minha declaração de interesses.
É que, faz parte dessa mesma Declaração, a clara e vil alegria de ser um apaixonado pela história das religiões.
Adorava ter sido genro de Maomé. Os Judeus – mesmo que sejam da Mossad - são tu cá tu lá, na minha Serra da Queimada. Martinho (sem ser o da Vila) é uma personagem que admiro muito para além da Germânia. E poderia continuar, por aqui e por ali, mostrando o meu livro de receitas de pratos aromáticos da Índia, demonstrando a minha habilidade manual no adestramento do meu Wok de Alumínio Anti-aderente and so on, and so on.
& por aqui parou. O meu irrepreensível anti-dogmatismo fica parado na Índia. Nem sequer avança para o Nepal… Dalais Lamas e coisas que tais nem vê-los. Tailândias & massagistas só para Padres em menopausa ou despedidas de solteiro dos executivos da CGD & por aí, por aí, por aí.

Taliban, the self proclaimed yet half-Muslims, are presenting the same contradicting scene, as my brothers Christians.
Specially trained and equipped U.S. Drug Enforcement Administration (DEA) Special Agents assigned to Foreign-deployed Advisory and Support Teams (FAST), and specially trained officers assigned to the National Interdiction Unit (NIU) of the Counter-Narcotics Police of Afghanistan, successfully raided a number of remote heroin laboratories and hashish processing facilities in Afghanistan very recently.
These facilities were under the command and control of the Taliban. A traffickers compound that was successfully raided over a year ago by FAST/NIU operators resulted in the seizure of evidence that clearly showed about $170 million dollars flowing through the hands of the responsible, Taliban-affiliated drug baron in just a 10 month period. that goes to show that Taliban has turned this drugs trade into its mainstay. Indeed it is a huge source of income - it is widely believed in informed circles that Taliban is earning a revenue to the tune of some 500-600 dollars annually from drug peddling.


quinta-feira, 5 de março de 2009

Change and more of the same? No thanks!


Look through the terrible economic news and you can just begin to see the winners who will emerge once the bad times end. Those who are taking the time to innovate in this crisis are preparing for the future. All those "saving the core" business will be at a competitive disadvantage when the global economy begins to grow again.

—Bruce Nussbaum, NussbaumOnDesign


Desde Setembro último que vivo mais ou menos entre dois mundos, qual deles o mais inquieto. Salto de pedra em pedra, temendo que a sola da xanata escorregue no lodo – há sempre lodo na superfície do caminho das pedras… com um ar de graça afivelado no rosto; primeiro para não parecer mal, segundo como única aura de quem não está mesmo nada preocupado com a crise.
Num desses mundos, falamos de coisas novas que nos apetecem fazer, tipo ensinar pessoas sobre as coisas do futuro. Direis vós: - Bruxos!
Também, não é tanto assim. Falamos de coisas que estão mais ou menos a andar e a mexer, tipo energias renováveis, coisas de que também fala o nosso bem amado Manuelsinho. Passamos uns slides sobre aquilo que já fazemos e onde vamos aplicar nanomateriais (mesmo que o Instituto Bracarense ainda esteja no IKEA), e sabe-me muito bem dedicar parte do tempo de que disponho – muito – a lucubrar e a entusiasmar os meus amigos do Ikerlan sobre as 100 maneiras mais saudáveis de gastar dinheiro: são sobretudo aplicações e tecnologias micro e nano para a área da saúde. Ojo! Eu já me vou sentindo envelhecer, portanto, quem parte e reparte & não fica com a melhor parte ou é tolo ou não tem arte.
& do outro tal mundo? Ah! são coisas do «mundo» que não posso revelar. Ouçam a canção… é dos Madre de Deus (?!) ou será que é o Fado dos Heróis do Mar?!

In health care, self-diagnostic technologies that can be used at home will replace costly doctor visits. Heavy, unwieldy medical equipment that until now has been laboriously wheeled around hospital floors is being transformed into portable machinery that can be used at home or in a remote village. New nanotech and biotech drugs will cure decimating diseases. And the health-care system itself will be overhauled, with digitization of patient records cutting costs and increasing transparency and reliability of care.
É aqui, é mesmo aqui que batemos feio e forte desde 2005. Ainda estou recordado da primeira reunião sobre nanotecnologias e da fantástica migração desde as microtecnologias que a maior parte de nós dominávamos.
A grande batalha acabou por ser entre os iogurtes (ainda é segredo de estado) e a quantidade astronómica de velhos, anciãos, idosos, reformados e outros cuja pensão mínima anda nos 700 euros – salário mínimo mensal para a terceira idade – mas que têm direito a cuidados de saúde e a quem nós (menores de 65 anos) estamos obrigados a dar atenção. Acaba por ser gira, esta história de tratar do futuro dos mais antigos…
Perceberam?


quarta-feira, 4 de março de 2009

Do not stop the change management


You & I at the XYZ Centre receive many inquiries looking for a job description for “Change Manager” or “Change Management Specialist”. While there is currently not a single, universally recognized description – Alex’s research and experience does suggest that there are some common elements for the role of change manager. Good Luck!

As chamadas Organizações (governamentais, mas não só) usam e abusam de um excessivo leque de termos para designar alguém, cuja dedicação, pode ser mesmo paixão, consiste em administrar ou gerir recursos humanos. Às vezes, a tarefa é tão espinhosa que o dito(a) profissional prefere ser só um elemento de apoio às pessoas que fazem parte ou são recheio de uma «mudança organizacional».
Já tive as chaves de um grande molho de brócolos, semi-público, preso naquelas charadas dos Inetis, Iapmeis, Ministérios vários, mais uns privados que por lá apareciam à sopa do meio-dia, sopa essa, confesso, que não comi nem volto a comer daquele prato.
Vejamos:

• Gestor de Mudança
• Especialista em gestão de mudança
• Consultor em gestão de mudança
• Analista da gestão de mudança
• Coordenador da gestão de mudança
• Consultor em gestão de mudança organizacional
• Líder da gestão de mudança

Independentemente do nome real, estas pessoas – acima referenciadas - desempenham um papel central na ajuda ao processo de mudança, permitindo um mínimo de sucesso para o bom termo do projecto, mantendo a concentração e rigor necessários para evitar deserções e suicídios do lado do povo.

Como patriotas, estamos interessados em comentar publicamente esta preocupação nacional – significa: sem facturar – abrindo assim, os meus pensamentos à fartazana partilha, mesmo que não me proponha, por absoluta falta de tempo, lançar o exigível acompanhamento tutorial.

Descrição do Lugar (posto… posição) Oferecido

O «Change Management Specialist» irá desempenhar um papel fundamental, colaborando na realização de projectos (iniciativas para a mudança) que envolvem empresas, desenhando cronogramas e adivinhando orçamentos face aos objectivos propostos. Esta pessoa irá concentrar-se no lado das pessoas que são objecto do compressor da mudança - incluindo alterações dos processos de negócio, sistemas e tecnologia, postos de trabalho e organização das estruturas. O foco principal será na criação e implementação de planos de gestão de mudança que minimizem a resistência do empregado e maximizem o comprometimento do mesmo empregado. Quem for seleccionado para o lugar de «Change Management Specialist» irá trabalhar para impulsionar a adopção rápida, maior e melhor aproveitamento, elevada proficiência nas mudanças que causam mais impacto nos empregados, de tal modo que se possam ver resultados positivos no negócio da empresa. (ver SIADAP)

Supervisão:

Ainda que o «Change Management Specialist» não tenha responsabilidade de supervisão, esta pessoa terá que trabalhar num patamar acima ou mesmo pairar sobre muitos outros elementos da organização para alcançar o sucesso. O «Change Management Specialist» irá agir como um treinador de dirigentes de topo e executivos, ajudando-os a cumprir o papel de patrocinador da mudança. O «Change Management Specialist» irá igualmente apoiar equipas dos projectos cujo fim em si, é a mudança, integrando actividades de gestão de mudança ao nível do planeamento dos projectos. Finalmente, o «Change Management Specialist» pode prestar apoio directo e formação à linha da frente (gestores e supervisores) ajudando a redigir os respectivos relatórios através de inserções directas de conteúdos.

Este pequeno texto é dedicado ao «cabeça» de lista do P.S. às Eleições Europeias.

Alô, alô seu VITAL, aquele abraço!




domingo, 1 de março de 2009

'Herbarium amoris'




A editorial Taschen celebra a entrada da primavera com uma homenagem à luxúria vegetal, seguindo Linneo, o botânico do século XVIII que considerou os pistilos das flores como reflexo dos órgãos genitais humanos.

Masculinas, femininas ou hermafroditas, as flores são os órgãos sexuais das plantas.
Na imagem, uma 'Knautia arvensis', também chamada 'viúva silvestre'