quinta-feira, 5 de março de 2009

Change and more of the same? No thanks!


Look through the terrible economic news and you can just begin to see the winners who will emerge once the bad times end. Those who are taking the time to innovate in this crisis are preparing for the future. All those "saving the core" business will be at a competitive disadvantage when the global economy begins to grow again.

—Bruce Nussbaum, NussbaumOnDesign


Desde Setembro último que vivo mais ou menos entre dois mundos, qual deles o mais inquieto. Salto de pedra em pedra, temendo que a sola da xanata escorregue no lodo – há sempre lodo na superfície do caminho das pedras… com um ar de graça afivelado no rosto; primeiro para não parecer mal, segundo como única aura de quem não está mesmo nada preocupado com a crise.
Num desses mundos, falamos de coisas novas que nos apetecem fazer, tipo ensinar pessoas sobre as coisas do futuro. Direis vós: - Bruxos!
Também, não é tanto assim. Falamos de coisas que estão mais ou menos a andar e a mexer, tipo energias renováveis, coisas de que também fala o nosso bem amado Manuelsinho. Passamos uns slides sobre aquilo que já fazemos e onde vamos aplicar nanomateriais (mesmo que o Instituto Bracarense ainda esteja no IKEA), e sabe-me muito bem dedicar parte do tempo de que disponho – muito – a lucubrar e a entusiasmar os meus amigos do Ikerlan sobre as 100 maneiras mais saudáveis de gastar dinheiro: são sobretudo aplicações e tecnologias micro e nano para a área da saúde. Ojo! Eu já me vou sentindo envelhecer, portanto, quem parte e reparte & não fica com a melhor parte ou é tolo ou não tem arte.
& do outro tal mundo? Ah! são coisas do «mundo» que não posso revelar. Ouçam a canção… é dos Madre de Deus (?!) ou será que é o Fado dos Heróis do Mar?!

In health care, self-diagnostic technologies that can be used at home will replace costly doctor visits. Heavy, unwieldy medical equipment that until now has been laboriously wheeled around hospital floors is being transformed into portable machinery that can be used at home or in a remote village. New nanotech and biotech drugs will cure decimating diseases. And the health-care system itself will be overhauled, with digitization of patient records cutting costs and increasing transparency and reliability of care.
É aqui, é mesmo aqui que batemos feio e forte desde 2005. Ainda estou recordado da primeira reunião sobre nanotecnologias e da fantástica migração desde as microtecnologias que a maior parte de nós dominávamos.
A grande batalha acabou por ser entre os iogurtes (ainda é segredo de estado) e a quantidade astronómica de velhos, anciãos, idosos, reformados e outros cuja pensão mínima anda nos 700 euros – salário mínimo mensal para a terceira idade – mas que têm direito a cuidados de saúde e a quem nós (menores de 65 anos) estamos obrigados a dar atenção. Acaba por ser gira, esta história de tratar do futuro dos mais antigos…
Perceberam?


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