sábado, 18 de outubro de 2008

Esta vida de marinheiro...

Desde Vigo, desta Ria imensa que agora acolhe gente das Gafanhas, espero a chegada do grupo que partiu de lá às 8:00 horas.
Volta depressa Stª. Cristina! Que os ventos te sejam leves.


terça-feira, 14 de outubro de 2008

market-to-market

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Sucesso & Abandono Escolar no Ensino Superior




Parafraseando a equipa de B. Obama, ou mudamos agora ou tarde & nunca mudaremos.
Pela tarde do próximo dia 16, num dos anfiteatros das Matemáticas da U.P., estarão uns tantos «maduros & maduras», entre os quais o actual reitor Marques dos Santos, a debater coisas do passado, esperando eu, interventivamente, poder falar do futuro.

Imagino-me a imaginar que a Universidade do Porto seja a que mais factura por pensamentos, palavras & obras no âmbito da Investigação & Desenvolvimento ditas «oficiais».
Confabulo sobre a hipotética contribuição da U.P. para a economia da Região Norte (mesmo aquela que está desenhada a lápis sobre papel costaneira).
Como sou incréu e aos incréus tudo é permitido, enuncio como minha previsão, que por cada Euro investido (será gasto?) na U.P., repercutem-se 4 € na economia nortenha, sem contar os postos de trabalho directos e indirectos gerados por esta entidade da educação superior. Curioso, como sou, procurarei indagar quantos X% do orçamento da U.P., foram provenientes de recursos próprios, investigação e contratação externa.

Conhecendo o reitor MS desde os meus tempos de estudante, preencho o boletim das apostas nas quadrículas que se referem a inúmeros recados reitorais. Irá ele (?!) declarar-se "perplexo" ante uma "campanha" que contem afirmações como: "o actual modelo [universitário] está obsoleto; o actual sistema de governo da universidade não funciona; a chave consiste em tê-las governadas por autênticos profissionais da gestão" ("¿só as universidades?",

domingo, 12 de outubro de 2008

reinvent what is not invented




Por força das circunstâncias, o meu actual projecto de vida – também pode ser, modo de vida – é de uma ironia feérica. Tem a ver com a gestão estratégica de um projecto de grande dimensão para um país com a nossa cultura empresarial e de governação pública.
Qualquer um de nós pode fomentar junto da opinião pública a propensão para o envolvimento em grandes projectos: Aqueduto das Águas Livres; Convento de Mafra; Mosteiro dos Jerónimos ou da Batalha, and so on, se e este se é catastrófico na actualidade, existir um movimento forte de investidores e resmas e resmas de dinheiro fresco que se queira imolar na vertigem do ganho fácil.
A gestão estratégica de qualquer projecto inclui uma rubrica que o meu povo enunciaria como: « massa», onde está a massa? Quanta massa vai ser precisa? Quem vai trazer a massa? Quando é que eles põem aqui a massa?
A todas estas interrogações, os mesmos de sempre aos costumes dizem nada.

O financiamento das universidades públicas no outro país da Ibéria é dividido, grosso modo, por 80% de dinheiro do Estado e 20% proveniente dos fundos regionais ou seja autonómicos. A primeira nega e que é bastante séria surgiu um destes dias, da parte do Governo da capital do império e assustou o pessoal de seis (6) universidades públicas de Madrid, onde a plataforma de financiamento é ao contrário do formato acima enunciado: «75% provem do governo regional, 15% das matrículas e o restante é apanhado ao Estado e a alguns investidores privados. A Politécnica é um caso excepcional. Pelo seu carácter, aproximadamente um terço do seu orçamento provem de financiamento externo.
La presidenta de la Comunidad, Esperanza Aguirre, resolveu testar a capacidade de indignação dos reitores e mandou um bitaite à boca de cena anunciando o corte de 30% nos valores da «massa» que estava acordada para financiamento da educação superior.
Os jornais locais, ditos «à esquerda» espremem o tema, embora sem grande retorno por parte del pueblo de la calle.
Os jornais locais, ditos «à direita» ignoram o tema, sabendo que este, não tem grande retorno por parte del pueblo de la calle.
Mais a sul, na Comunidad Valenciana, o reitor da Universitat de Valencia, apareceu publicamente a protestar contra o inesperado cancelamento do modelo de financiamento universitário, que o Conselho Autonómico mandou escrever no anteprojecto da lei de acompanhamento dos orçamentos. No discurso de abertura do ano, disse o reitor Tomás, alto e bom som: "El nuevo plan de financiación deberá ser consensuado y negociado con las universidades, como lo fue el que ha concluido. De ninguna manera puede ser impuesto".
Olhando para o Norte, para a minha sacrificada Galiza, Fonseca no está triste y sola sino necesitada. Con una deuda de más de 38 millones de euros y unos fondos de la Xunta que no le dan ni para cubrir los gastos ordinarios, la Universidad de Santiago encara uno de los cursos más difíciles de su historia. La falta de dinero ha obligado al Rectorado a retrasar sus grandes proyectos y a plantearse la renuncia a millonarias ayudas europeas que consiguió compitiendo con instituciones de todo el continente. Las aulas y los laboratorios donde se realizan investigaciones punteras se han quedado varadas en el siglo pasado.

Em França, au Partie Socialiste en appelle à "un nouveau réalisme de gauche (...) en rupture nette avec la ligne actuelle du PS". Il réclame "la suspension du pacte de stabilité pour permettre la relance de l'économie européenne", mais aussi "la mise en place de restrictions européennes au libre-échange".

Como diria o meu antigo mestre, Igor Alexander: Reinventing Man.
Et voilá!

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Vale & Azevedo? Só ele? Cadê os outros?



Foram anos e anos em que nos habituamos a ouvir políticos eleitos e alguns elegíveis com a frase do tranquilizem-se compadres, tranquilizem-se!
Deixamo-los a todos à solta, a repetir as frases do Neves, umas vezes, do Catroga outras, do Lopes, do Silva, do Santos e toda uma chusma de tratantada a que não escapa o Constanso, nem a Dama do PPD/PSD.
Blair & Brown, os da terceira via, nacionalizaram a banca britânica, pagando de barato, dinheiro do povo que podia e devia ser aplicado em motores reais da economia.
Não se conhecem detidos, nem culpados, apenas obsessivos coleccionadores de fortunas que palmaram reformas e pensões de gente crédula e incauta que, entre os pingos de chuva, vai agasalhando o que resta para pagar na farmácia.
Isto não é um problema de Portugal ou da Ibéria. Isto é uma vergonha Europeia.
Eu nestes palhaços não voto!
Prefiro conversar com os presos da penitenciária de Custóias. Roubaram menos… qualquer um deles.

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Tempo de showbiz



As supermodelos tão badaladas nos desfiles de moda dos últimos anos estão prontas para mudar de religião. As Panteras mais lúdicas da nossa praça europeia da política e da economia têm vindo a tomar essa decisão por causa dos futuros maridos, sejam os que andam por aí, sejam os que passam mais à mão. Os jornais todos os dias nos informam do último número necessário para chegar ao céu: 25, 50, 500 mil milhões; qualquer número é válido desde que a tortura seja permitida. A minha bem amada Ângela diz que fazer vudus é tudo para ela, à segunda-feira, mas verga-se perante Khrisna à terça-feira se, entretanto, o assessor lhe explica que o Hypo Real Estate vai para a sanita caso o Deutsch Regierung não lhe acuda, da noite para o dia.

Estes rapazes e raparigas que se sucedem uns aos outros nos telejornais europeus, para além de supermodelos, sempre foram interessados em religião. Eles & Elas estudaram as economias de muitos países do mundo. Os meios de comunicação e propaganda têm informado repetidamente que os «modelos», afinal, eram aficionados da feitiçaria e estariam especificamente estudando o culto do candomblé - versão brasileira do vudu. A OCDE está a ponderar a sugestão, no sentido de Blair & Brown, Sarkozy, Merkel, Zapatero e outros que passam nas «passerelles», mudassem de filiação religiosa, o mais rapidamente possível, e isto acontece há cerca de uma semana, a fio. Constatamos isso, vários dias antes do Sporting ter perdido e o Benfica ter empatado. Chatice!

A história do relacionamento entre Teixeira dos Santos & o Estado lembra um belo conto de fadas. O «modelo» conheceu o «oligarca» em Outubro, durante o Festival do ECOFIN. Juram fidelidade um ao outro, eternamente, até que o mercado os separe.
Estou que nem posso. Vendi as acções da GALP ao Hugo Chavez. Retirei os meus fundos da CGD, BANIF e outros asilos. Assim como quem não quer a coisa, mandei vir colchões novos.
OJO! Não fui ao IKEA; quem tem cú… tem medo.

domingo, 5 de outubro de 2008

Beldroegas, Leitugas, ervas e outras plantas



O suicídio físico não faz, de facto, parte de nenhuma boa solução para qualquer problema. Mas, acredita, há momentos em que a razão se sobrepõe ao optimismo, que me é intrínseco, e a realidade nos aparece como algo absolutamente desinteressante para querer continuar a fazer parte dela.

Este texto, escrito ontem algures entre as 16 e as 17 & 46 horas leva-me a crer que a crise está em fase de rescaldo. Assim seja!

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Não sei se vou dormir esta noite



Não sei sequer se tu sabes que eu escrevo de quando em quando nestes sítios. Oxalá, tenhas consciência disso!
Recebi a tua mensagem anónima e percebi que eras tu.
Começas pela decisão que tomaste em dizer fim e não só, seres tu a terminar a tua vida.
Leio e releio o texto que dirigiste para o meu endereço de correio electrónico e repeti trinta mil vezes a mim mesmo que não há muita coisa ao longo do percurso de cada um que justifique o suicídio.
Depois, depois fico ou tento ficar mais calmo. Repito em monólogo, que tens uma ideia.
Se tens uma ideia, então eu direi que ter ideias não joga com suicídio.
Por favor, fala comigo. A tua mensagem chegou encriptada. Não consigo chegar até ao teu endereço. Estou completamente às cegas.
Hipocritamente, podemos assumir que estou a tentar sair mais ou menos limpo de qualquer coisa a que não posso dizer sim, porque a ideia é só mais uma ideia ou porque a ideia não é a melhor ideia do mundo.
Mais, há uma constatação cruel de que os que ficam, acabam sempre por descobrir o caminho das pedras, ou seja: - morrer para deixar os que restam amargurados é qualquer coisa que só funciona – de modo efémero – nas telenovelas.
Qualquer um de nós vai morrer um dia destes. Esqueçamos as navalhas, as facas, as drageias, o metro do Porto; sigamos o que disse Albuquerque: - morrer sim, mas devagar.