quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Morte ao SIS & a quem o apoiar





A frase é batida, mas nem por isso deixa de ser menos verdadeira:
- É no seio de grandes crises que aparecem oportunidades a não perder.

Em 2005 fui envolvido, sem voto de qualidade, numa cena de mágicos, passada na Universidade de Aveiro, coitada, a comer passas dos Algarves, a não ser que raios e coriscos cruzem os céus de Portugal.
?! Só a Universidade de Aveiro??? Adiante…

Eu me confesso Senhor, tenho ou sou detentor de 7 endereços de e-mail, em vésperas de passar a deter o n.º 8, destes instrumentos de trabalho. Dois deles circulam apenas com mensagens encriptadas. Porque tratam de coisas sérias. Tratam de coisas muito sérias.

Oh! Senhor, Tu sabes que eu sou amador aí na casa dos 50%. No resto, sou profissional & Tu sabes (só Tu sabes) quem me preparou & prepara, porque de tudo isto depende o Reino dos Céus.
Regressado das minhas viagens em final do ano da graça de 2008, decidi e quem decide é soberano, que uma brincadeira – confesso que me entretinha – também deve assumir um fim de linha.
Vamos à história, já que os preliminares longos vão…

Alguém, que conheço, foi encostado ao muro – por mim - & embora, entretanto, professor catedrático, candidato a reitor, tinha metido a pata na poça. O homem estava habituado e sempre mandara para a frente da batalha jovens promessas à espera, à espera de salário, de contrato, enfim: do mês que vem. Tinha construído a sua aura à volta de uma metáfora que envolvia um cavalo, umas rédeas e coisas afins, por aí, por aí, por aí…
Quando eu, puta velha & ressequida, lhe apanhei os tiques, disse para mim & comigo:
- Está bem está… para mim, vens de carrinho. & assim foi!

Resumindo & concluindo, o nosso homem, estribado em promessas & contratos, conseguiu que um jovem & habilidoso, conhecedor a mais de 50% do que um amador sabe, congelasse a minha password de acesso ao correio UA.PT e obviamente, encostasse a cabeça ao buraco «Glory Hole», aí é que a cena virou pornografia...

& eu a vê-los passar…
& eu a dar-lhes corda…

Em finais de Dezembro último, estava a beber – excepcionalmente – um whiskey muito velho no Porto de Cangas, ali mesmo em frente à cidade de Vigo, com a minha amiga Ana Iglésias, quando foi a vez dela me encostar ao muro e verberar o «voyerismo» de estar à coca de quem ia ler o meu correio. Numa bravata muito masculina, mostrei à Ana que não era assim tão cusca e escrevi na hora à Reitoria (UA) verberando o comportamento de quem havia congelado a minha password and so, and so one…

Recebi hoje – 58 dias após – uma comunicação do Centro de Informática da UA a dizer que o problema estava, finalmente, resolvido.
Tinha o PAt número 36415! Paz à sua alma.

Oh! Senhor… perdoa-me, mas dava-me um gozo malvado ver aquele povo a chupar no dedo!

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