sábado, 21 de fevereiro de 2009

After all, our past is not our potential ...


Aqui, ali & acolá, transparecem pontas que evidenciam o facto do autor.ua ser tomado a sério num determinado segmento do sistema científico & tecnológico do País Basco.
Aparentemente, 80% dos Europeus está a dar música à Crise, e quem quiser continuar, a comer dieta mediterrânica, andar de carrinho macio, ver televisão via satélite & outros luxos do dia-a-dia, terá de pedalar em novas biclas, com sapatilhas ergonomicamente diferentes, fazendo discursos que seguem outras gramáticas, and so one, and so…
É isto, exactamente isto que andam a discutir em Euskadi (entre outras coisas), desde Setembro. Não, não me enganei, disse mesmo Setembro.
Tal qual havia sido feito nos anos 90, após a passagem do Michael Porter por Araba, Bizkaia e Gipuzkoa, a grande frente voltou a reunir-se e 5 meses depois, estão a ser levados à prática os planos gizados por cerca de 400 pessoas, dos quais menos de 10% são políticos no activo.
Da parte que me toca, concentramos 8 dos vários centros de investigação tecnológica, numa perspectiva de complementaridade, com ideias muito concretas acerca dos produtos (hardwork) e dos segmentos I&D associados.
Estamos a falar de 1500 técnicos, 60% dos quais doutorados em temas e problemas de outros tantos projectos, com programas, planos e objectivos práfrentex, discutidos exaustiva e intensamente.
Para quem seguiu apaixonadamente este «road map» e trouxe para casa trabalho, muito trabalho para fazer, não é possível deixar de exibir um esgar apátrida de quem sente que na sua Terra, afinal está tudo feito, dada a história que me antecede e que marca todo o fenomenal potencial do rectângulo sudoeste da Ibéria.
Como estou de regresso, dei uma volta por aqui por casa e constatei a continuidade do nosso seguidismo daquela estranha e fatídica partição proposta por Pareto e que diz mais ou menos isto:
- 80% das preocupações prioritárias dos Portugueses estão concentradas à volta de 3 problemas – Fátima, Fado, Futebol –
- 20% das restantes são variações em Ré Menor das mesmíssimas músicas.
É estranho…
Em Portugal, quando dizemos que vemos uma luz ao fundo do túnel, tenho sempre a premonição de que a luz é mesmo a de um comboio.

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