Notícias da cidade grande
Ontem foi dia de ter ido à cidade grande. Já antes, havia perdido outras oportunidades, por isso mesmo, não hesitei e dei por aceite o convite endereçado publicamente por António Seguro, Deputado da Nação.
A 8.ª Comissão, dita da Educação, Ciência e outras artes, queria ouvir o povo acerca do RJIES. Óbvio, que o povo já lhe havia escrito e comentado a nova lei que vai regulamentar a Educação Superior.
Pesados os prós-e-contras de falar em público, mais o facto de registarem a (minha) voz para memória futura, mais a forte possibilidade de me juntar ao Carlos Ferreira, presidente do I.S.T. na defesa (difícil) do RJIES, optei timidamente por me refugiar num «prescindo da palavra» e deixar os meus cinco minutos à malta das «jotas», da Fenprof e outros contrariadores dos propósitos do nosso MCTES.
Digamos que o dia foi bem passado.
Adoro fazer sardinhadas lá na terra para me despedir da malta e viajar até Lisboa, adoro viajar de «pendolino», adoro rever amigos de quem aprendi a gostar, pesem (algumas) diferenças de opinião e recusas de álcool à mesa.
Então, que terei eu dito (por escrito e assinado) à 8ª. Comissão, que mereça relevo bastante para que possa ser transcrito para os vários grupos parlamentares?
1. Li praticamente tudo o que foi publicado na Web como comentário ao RJIES.
2. Li aquilo que os que escreveram comentários disseram que haviam lido. São muitas páginas, escritas ao jeito do Vital das Regras e correligionários e seguidores – que diabo, sai tanta malta das Faculdades de Direito em cada ano que já podia haver alguma inovação –
3. Pensei, pensei, pensei muito nos filmes que havia visto sobre «como se fabrica um Reitor» mais os filmes «sobre como se fabrica um presidente para a associação de estudantes» mais os filmes sobre «como um presidente de uma associação de estudantes chega a deputado da nação» e achei que o RJIES é uma ideia positiva e de aplaudir.
Óbvio, não tenho arcaboiço físico para deixar isto em «registo de memória-futura».
4. RJIES é bom como ideia, como motivação, como proposta durante as primeiras 5 páginas. Depois, ao longo de mais 195 páginas de acréscimos, anexos e adendas e revoltos, deixa tudo espartilhado, armadilhado e governamentalizado. Óbvio, porque é que é bom para os jotões do PS e para as jotinhas do PSD.
Ainda duas notas do bloco de apontamentos sobre a mesa e assistência da Assembleia da República que nos esteve a ouvir durante uns bons pares de horas:
- Éh pá, eu não sabia que a malta com menos de trinta anos sabe tanto e tantas coisas para ter coragem de legislar sobre Educação Superior!
A 8.ª Comissão, dita da Educação, Ciência e outras artes, queria ouvir o povo acerca do RJIES. Óbvio, que o povo já lhe havia escrito e comentado a nova lei que vai regulamentar a Educação Superior.
Pesados os prós-e-contras de falar em público, mais o facto de registarem a (minha) voz para memória futura, mais a forte possibilidade de me juntar ao Carlos Ferreira, presidente do I.S.T. na defesa (difícil) do RJIES, optei timidamente por me refugiar num «prescindo da palavra» e deixar os meus cinco minutos à malta das «jotas», da Fenprof e outros contrariadores dos propósitos do nosso MCTES.
Digamos que o dia foi bem passado.
Adoro fazer sardinhadas lá na terra para me despedir da malta e viajar até Lisboa, adoro viajar de «pendolino», adoro rever amigos de quem aprendi a gostar, pesem (algumas) diferenças de opinião e recusas de álcool à mesa.
Então, que terei eu dito (por escrito e assinado) à 8ª. Comissão, que mereça relevo bastante para que possa ser transcrito para os vários grupos parlamentares?
1. Li praticamente tudo o que foi publicado na Web como comentário ao RJIES.
2. Li aquilo que os que escreveram comentários disseram que haviam lido. São muitas páginas, escritas ao jeito do Vital das Regras e correligionários e seguidores – que diabo, sai tanta malta das Faculdades de Direito em cada ano que já podia haver alguma inovação –
3. Pensei, pensei, pensei muito nos filmes que havia visto sobre «como se fabrica um Reitor» mais os filmes «sobre como se fabrica um presidente para a associação de estudantes» mais os filmes sobre «como um presidente de uma associação de estudantes chega a deputado da nação» e achei que o RJIES é uma ideia positiva e de aplaudir.
Óbvio, não tenho arcaboiço físico para deixar isto em «registo de memória-futura».
4. RJIES é bom como ideia, como motivação, como proposta durante as primeiras 5 páginas. Depois, ao longo de mais 195 páginas de acréscimos, anexos e adendas e revoltos, deixa tudo espartilhado, armadilhado e governamentalizado. Óbvio, porque é que é bom para os jotões do PS e para as jotinhas do PSD.
Ainda duas notas do bloco de apontamentos sobre a mesa e assistência da Assembleia da República que nos esteve a ouvir durante uns bons pares de horas:
- Éh pá, eu não sabia que a malta com menos de trinta anos sabe tanto e tantas coisas para ter coragem de legislar sobre Educação Superior!
- Oh! camaradas não-docentes da Educação Superior, então não é que via CURADORES das Fundações, o número de representantes dos funcionários & contratados cresce desmesuradamente no quorum de quem manda nesta treta???
Post Scriptum
Comissão 8ª - CECC
Nota técnica : RJIES –
Boa tarde;
Estive presente ontem, todo o dia, na sessão que tiveram a coragem de preparar.
Ajudava imenso o andar-para-trás-e-para-a-frente do documento se este tivesse um índice; é que o tempo, mesmo pago pelo Estado Português a preços de Portugal, está caro!
Cpts
Alexandre Sousa
Nota técnica : RJIES –
Boa tarde;
Estive presente ontem, todo o dia, na sessão que tiveram a coragem de preparar.
Ajudava imenso o andar-para-trás-e-para-a-frente do documento se este tivesse um índice; é que o tempo, mesmo pago pelo Estado Português a preços de Portugal, está caro!
Cpts
Alexandre Sousa
1 comentário:
Caro Alexandre Sousa,
Já desesperava que alguém me dissesse alguma coisa sobre o grande dia. Muito obrigado!
Ainda para mais, ao grande dia juntou a visita à grande cidade.
É um homem com sorte, fico eu a dizer para os meus botões.
Um abraço,
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