sábado, 28 de fevereiro de 2009

Near the Russian Market


Nem tanto tempo passou ainda, sobre uma discussão internacional em que Vladímir Vladímirovitch Putin foi pivot e fulcro de tudo quanto por ali se trocou.
Dizia Putin:
- Resolvemos o problema das prateleira vazias; vamos agora atacar o caso dos bolsos vazios.
Diz quem já foi ao tapete – judoca, de preferência – que Putin cumprirá a promessa, a seu tempo.

Tem andado o escriba a pensar nas mudanças que papagaios vários vão lançando aos ventos. Mantendo os dedos dos pés, mais ou menos premidos contra o tal tapete, sempre a ver tem-te-não-caias no que param as modas.

Lluís García Renart, professor da Escola de Negócios IESE, explica como funciona este novo soviet market:


"Una cadena que vende el 20% de todo lo que se vende en España le dice a un fabricante. ¿Por cuánto me harías un café que esté bien? Mira, ahórrate el gasto en publicidad porque no te hará falta, ahórrate buena parte de la logística y también todo el equipo comercial, porque de todo eso me encargo yo. Fabríqueme toneladas, a buen precio y, a cambio, en mis tiendas sólo se venderá su marca".

O problema pode ocorrer quando o cliente se perfilar frente às estantes do hiper ou do supermercado e verifique com estupefação que as prateleiras estão vazias, mesmo que seja o seu supermercado habitual e ainda assim, não encontre mais do que uma marca ou duas da sua lixívia preferida.

Quando se põem a lucubrar sobre o futuro, os experts do sector da distribuição admitem que o regresso ao problema da prateleira vazia ou soviet market dos anos 60 não será assim tão boa mudança para o consumidor, mesmo que este esteja a soldo do Ministério do Trabalho.

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