terça-feira, 16 de setembro de 2008

Como é bom, o Setembro au Portugal

«Este texto e respectivas imagens são pura ficção, pelo que fica proíbido a qualquer tótó apropriar-se destes objectos e realizar colagens a figuras do mundo real» disse Alexandre Sousa, reunido com os jornalistas esta manhã no Forum da Serra Queimada.

A reunião (a realizar hoje em Paris) da Agência Espacial Europeia (ESA) terá duas representações portuguesas produto de conflito de competências que detêm os ministérios da indústria e da ciência e inovação, cujos titulares são Maria Guida e Zé Mariano, respectivamente.

Ambos os ministros, dizem não estar dispostos a dar o seu braço a torcer, tendo enviado a sua própria delegação para a reunião, gerando grande animação para gáudio e surpresa do sector da aviação.

MG enviada para Paris, congratulou-se com a reunião de hoje do Conselho de delegados de países membros da ESA, onde se sentará à mesa com Fátima Lopes, secretária-geral da Indústria. Zé Mariano, por seu lado, enviou Manuel Frederico, delegado à ESA que, no momento oportuno, havia sido nomeado pelo Centro de Desenvolvimento da Tecnologia Industrial (CDTI), dependente da ciência e da inovação. Também participará o director do Comité Olímpico, recentemente demitido e demissionário.
Confrontados com o conflito entre os dois ministérios, alegando as competências da indústria aeroespacial, os proprietários do país decidiram, a mando do Palácio de Belém, adoptar uma solução Salomónica no sentido de conseguir hoje, reunidos em Paris, mais uma vitória para a indústria e ciências portuguesas. Fontes próximas do Governo reconheceram ontem, que houve "um problema de coordenação que os dois ministérios tiveram de superar com algum sacrifício, dada a pujança com que qualquer dos ministros se apresenta perante a sociedade portuguesa."
Ao meio-dia, o departamento de Zé Mariano tornou público um comunicado em que declarou: "O Ministério da Ciência e da inovação está a trabalhar com o Ministério da Indústria na definição de um quadro de cooperação óptima para os interesses de Portugal, de acordo com as respectivas competências aprovadas no último Plano Tecnológico. "
O conflito interdepartamental no sector das tecnologias já atingiu um nível notório, sendo muito falado nas noites de Lisboa, mas a questão não é nova. Quatro anos atrás, quando o primeiro governo de Lopes desmantelou o Ministério da Ciência e da Tecnologia - com as competências da indústria incluídas - a festa foi transferida para o reformado ministério da educação que passou a deter o poder científico, desencadeando um forte debate entre os ambos os departamentos.
Desta vez, a remodelação do sector aeroespacial foi feita com Maria Guida no comando das operações, tendo o impulso sido desencadeado no início do verão, com várias fábricas de aviões, satélites e mísseis a disputar o exíguo território de Évora, Beja e Portalegre (dizem que Covilhã também).
Zé Mariano anunciou em 24 de Junho (festas do S.João em Braga) que o CDTI foi para o seu departamento. Mas o decreto sobre a reestruturação do ministério da Maria Guida (julho 16) especificava que a indústria aeroespacial, incluindo a representação em organismos internacionais permaneceria no ministério da indústria, embora o CDTI, que tem gerido programas sectoriais por mais de 20 anos, se tenha passado parta o lado da Ciência.

Um alto cargo da ciência e da inovação alertou superiores seus, sobre as implicações do decreto de reestruturação da indústria, mas a resposta que recebeu, removeu-lhe a importância. Em 31 de agosto Maria Guida nomeou um novo delegado para a ESA, Fátima Lopes, desautorizando assim quem estava nomeado a desempenhar o cargo pelo lado de Zé Mariano, blablablablablablabla & etc. e coisa e tal.

Disse mais, Alexandre Sousa.
Disse que Faria de Oliveira, Teixeira dos Santos, Ricardo Salgado, Miguel Beleza, Silva Lopes, Vitor Constanso, Nicolau Santos e outros tótós, sabem mais sobre finanças do que Jesus Cristo sabia no seu tempo. Ainda bem que estamos em boas mãos. Podemos dormir tranquilos até ao apito final.




1 comentário:

Regina Nabais disse...

Este seu Post é irresistível!

Talvez estes sejam apenas uma parte dos permanentes Nacionais Problemas:
- Muitos caciques com demasiadas penas;
- Poucos índios sem penas nenhumas para o «batente»;
- Indisponibilidade total de colares de contas.

Sugestão: Passarmos a distribuir por cada «ego-poleiro» colarzinhos de melancias (água liofilizável) - são mais vistosos e volatilizam sempre que necessário!

Abraço,