segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Ajudai-me Senhor, ajudai-me.


A ideologia do mercado tem sido adoptada na generalidade dos negócios e é de facto (ainda) o princípio norteador das economias mundiais nos nossos dias. No mundo das actividades económicas e financeiras, o mercado tornou-se tão endeusado que uma teologia emergente terá agora de ser sistematizada afim de poder produzir um novo Summa para os devotos do Deus Mercado.

Nesta hora amarga em que o meu camarada Joe Berardo se refugia cada vez mais em Brancos & Tintos, comprando Quintas e Cepas em Terras de Aguiar, descrente nos seus activos financeiros duramente investidos em offshores do BCP, vou meditando em Terras de Ondarreta e passa-me pela tóla que os temas das páginas financeiras são similares às encontradas nos textos teológicos. Qual o significado da história da humanidade (?), porque é que as coisas têm corrido mal (?) e como podem ser corrigidas são temas comuns ao The Wall Street Journal, e também ao Génesis segundo S. Paulo, e por isso, voltei a reler Agostinho e a Cidade de Deus. Ortodoxia e heresia regressam para desempenhar um papel importante, tanto na economia como na teologia.

Dada a falência técnica em que se encontram mergulhadas a Universidade de Évora, Universidade do Algarve, Universidade de Lisboa, Moderna, Independente, Autónoma e outras igrejas, será que o Ministério das Finanças não poderia dar um jeito e nacionalizar aquilo tudo?
E depois?
- Depois a malta comprava os restos a preço da uva mijona!

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