quinta-feira, 6 de março de 2008

O meu BLOG é uma montra e o teu?



Há uma amiga minha, que passou há três ou quatro anos atrás por um MBA (Recursos Humanos), onde de quando em quando faço uns números de circo – a publicidade enganosa ainda funciona – tendo mantido desde então, alguma regularidade de contactos escritos e verbais com muito riso à mistura.
A sua ocupação profissional principal é a educação, exercendo o mester num colégio para miúdos ricos do Porto e arredores (também aceitam dois ou três miúdos pobres, desde que não excedam a quota), numa tentativa meio louca de interessar a pequenada nesta coisa de falar, escrever e debater a língua portuguesa. Criou um blog interno, onde a miudagem participa, anima e dá vida ao prolongamento da aula semanal em que eles se envolvem. Um dia destes – como não tenho que fazer – convenceram-me a passar lá uma manhã engraçadíssima e uma das miúdas resolveu partir a louça invectivando-me feio e forte sobre o seu (des) entendimento dos blogs dos Grandes. Confesso que tive de fazer muita força para garantir que os meus sapatos não levantavam voo; mostrei os três espaços onde as minhas mentiras circulam, fiz de conta que explicava a razão do ‘post’ n.º 127 do Blog «patatipatata», simulei uma finta pela esquerda na justificação de mostrar a foto da «zizuzuzi» que saiu em Outubro passado no Blog «brrrrrrrrrrr» e por aí fora.
A minha amiga foi muito mazinha. Imaginem que lhes contou a maldade inventada pela Regina e pelo Virgílio, mais a ingenuidade do José António, obrigando-me pelos cabelos, a fazer uma espécie de fábula antecipada sobre o que vai ser o encontro de 10 de Março 2008: - A Blogosfera da Educação Superior jamais será como dantes!

No meu deambular por uma rede artificial de opiniões, posições, modos de ser e estar, mostrei-lhes o Blog de Campus como exemplo de ‘VideoCam’ que, profissionalmente, tenhamos em conta o Jornalista, passa pela actualidade da Educação Superior e espalha a notícia.
Outro exemplo sobre o qual nos demoramos um pouco mais, do trabalho de um Professor, neste caso uma Mulher, mais ou menos na linha do que a Professora deles faz semanalmente, é «Conversamos?». Óbvio, mal saltaram questões sobre as linhas de comentários, e eu fugi a sete pés…
Segui na minha hora e meia de fama, com exemplos temáticos, como o Criancices, o Sabores da Vida, e a menina dos meus olhos ou seja o De Rerum Natura.

Fiquei encabulado, quando um puto reguila me perguntou com um ar espantosamente provocador: - Oh! Alexandre, para que servem os teus blogues?

Felizmente, mantenho intacto o meu espírito de peão de brega. Ri-me à gargalhada, contagiei a sala inteira com o riso de quem gosta acima de tudo, da vida, de acordar em cada manhã virado a nascente e continuar a dizer: - Bem… vamos a isto.
Não tentei escapar à pergunta. Perguntei-lhe como se chamava e respondi directamente.

- É assim… tu não tinhas reparado que eu não passo de um vaidoso?

Passou mal a minha amiga, porque no seguimento o caos foi total. As falas subiram de tom e bzbzbzbzbzbzbzbzbzbzbzbzbzbzbz & coisa e tal.

1 comentário:

Glicéria Gil disse...

Respondendo à pergunta... o meu blog é uma caixa de papelão. Vou adquirindo um certo gosto em vir aqui. Vá-se lá saber porquê.