sexta-feira, 7 de março de 2008

E… no entanto, farto-me de mexer a favor!




Quem pensar que este negócio das «fundacionais» é um balcão de mercearia, engana-se; negociar «fundacionais» é coisa para uma Secretaria de Estado do MCTES (I.S.T.) ou upa, upa: um complexo hipermercado CONTINENTE (U.P.).
Tudo o resto são trocos, a U.A. não ultrapassa uma lota de peixe e o ISCTE não vale mais do que uma plataforma logística daquelas manhosas.

Muito embora Zé Mariano ponha a boca no trombone e sussurre diálogos e trocas de folhas Excel com três universidades a única coisa que lhe pode trazer aumento de ordenado é a Fundação Marques dos Santos.
O Reitor da U.P. é homem experimentadíssimo, feito (também) nos corredores da Sonae, com 10 vezes mais calo no rabo do que partículas alojadas nos óculos do Zé Mariano. Herdou uma universidade parecida com o reino de Portugal que El Rei D.João II «O Homem», recebeu de seu pai; ou seja, Marques dos Santos é dono da Praça dos Leões e de um Campus confinado aos corredores do vetusto (lindo) edifício do centro da pequena cidade burguesa e arruinada que dá nome ao Vinho do Douro.
Neste momento, ainda está em vigor a «omertà» ou Pacto de Silêncio e só as escutas telefónicas nos conseguem dar indícios do que ZM coscuvilhou com MS (29.02) e MN (05.03). Façamos de conta que a proposta de Maria Nazaré é comestível, com prazo de validade aceitável, tudo dentro dos tradicionais e bons costumes das famílias portuguesas que passam veraneios nas Praias de Mira.
Problema, problema é o engulho do contrato-programa para 5 anos que o Marques dos Santos levou no merendeiro e plantou lá no jardim da cidade grande.
Não é que passe pela cabeça do nosso venerado e atento Primeiro, sequer a lembrança aziaga (cruzes canhoto te arrenego belzebu…) de que o pelourinho pode ter novos inquilinos a partir de 2009, ná ná nessa não acredito. O Barão de V.N.Gaia não vai lá das tíbias.
Imaginem outros por esse País abaixo, como o ilustre tocador da Brigada, por exemplo, postos a desenhar e a propor cópias afanadas do que o homem do Norte levou ao MCTES? Ná ná que o Teixeira dos Santos não deixa os totós académicos brincarem com o contrato-programa, é que isso, são coisas muito sérias. Percebeu Professor?

Bom, agora que está espalhado o mote, vai lá a ver se nos entendemos, até porque o Virgílio tinha colocado a questão, preto no branco:
- É ou não verdade que Zé Mariano aparece nas reuniões das assembleias estatutárias?
- Sim senhor é verdade, mas apenas nos casos de partos dolorosos.
Diga-se, em abono da verdade, que as noites do Porto não servem apenas para as festas dos Super Dragões, também amenizam posições mais irredutíveis, sejam dos 12 magníficos Doutores, dos 3 alunos das jotas, do famoso hoteleiro José Miguel Júdice, do televisivo Rui Moreira, do fabricante de vacinas, do expositor de quadros, do patrão do Fraunhofer Porto, mais o Maestro que toca a música fundacional; total = 21, o que está certo.

Não sabemos ainda se Marques dos Santos trouxe garantias de que os 19 milhões de € reclamados já foram depositados na conta da U.P. mas que diabo, será que 28 mil estudantes lá registados não poderiam pagar um pouco mais pela «carta de curso»? Ou, adiantar as propinas que vão pagar até 2015? E um dia de salário mensal por parte dos docentes, até à reforma, também seria mal alembrado?
Por mim, não tem que saber. Zé Mariano troca com Lurdes, Valter & Associados.
Quanto mais depressa deitar água na fogueira melhor. E não digam que isto não dava um sainete do 'caraças', ver a Lurdes a negociar Fundacionais?
Ah! Ah! Ah!

1 comentário:

Anónimo disse...

Caro AS:

É melhor eliminar o comentário acima. Se calhar, foi plantado por alguém ligado à "camarilha" e que não gostou da entrada, 8-).