Praticar Ambientices
Hoje, ainda bem, que alguém se lembrou destas coisas. Lembrou-se o ‘
Não é que eu seja muito de «dias comemorativos» sou até hiper-super-individualista e todos os dias são dias de muito eu. Que me seja perdoado este enviesamento, pela muita certeza que consolidei e que me diz que só eu, apenas eu, me interesso por este invólucro que por aqui anda.
Recupero a ideia chave do comentário que deixei no sítio da nossa amiga RS:
«É preciso pôr as escolas e a miudagem a praticar e a divulgar AMBIENTE»
Não é uma coisa nova, não senhor. Não dá votos aos (maus) Governantes assim do pé pr’a mão, também pode ser uma meia verdade, mas não temos outra saída. Vejam a alegria que era aquele excelente postal de comunicação que a PontoVerde mandava para o ar nas televisões deste imenso Portugal, com os miúdos a explicar a separação do lixo.
As grandes e definitivas campanhas de mudança destas terras descrentes e abandonadas a quem quase já só deixam os estapafúrdios entusiasmos do Guiness, podem muito bem, ficar concentradas nesta ideia de voltar a criar grupos de activistas do ambiente nas nossas escolas EBs. Expliquem aquela gente culta, maioria dos quais quasi-doutores, que se agrupa à volta da doutora Lurdes, Valter & Associados, o quanto esta massa amorfa de Portugueses ganharia, se fosse possível voltar a ter professores no básico e no secundário com horários e projectos reconhecidos oficialmente, não apenas nos horários de substituição mas também na agenda semanal, com actividades e tarefas exclusivamente orientadas para o ambiente.
Carago! Isto é assim tão difícil que seja preciso ser doutor para perceber?!
1 comentário:
Boa noite, Alexandre, como se vê o teclado por enquanto ainda não perdeu a pilha (a pilha é duracell), mas se o mecanismo não se acciona,não funciona (risos).
Quando coloquei este texto também pensei em postar um texto que falasse em projectos ambientais nas escolas, de alto a baixo, no pais (des)governado que é Portugal, mas como estamos na era do choque tecnológico (só com óculos cor-de-rosa é que lá vou, mas isso faz-me lembrar um programa que vi na TV, canal I, quando pequena e que o sujeito via tudo com óculos cor-de-rosa, não confundir com cartão).
Claro que existem escolas que têm terra daquela que se esfarela nas mãos por entre os dedos, onde se poderia colocar sementes de plantas ou semear bolotas, mas para isso era necessário que o Zé Mariano ou a doutora Lurdes deixassem a Professora Rosa ou o Professor Alexandre explicar na Escola (em 5 ou 10 ou 500 horas que sejam reconhecidas oficialmente como «trabalho» ao serviço da Escola) que o planeta terra pertence a todos e todos temos o dever de o proteger e que a Escola só iria beneficiar com um bom programa de educação ambiental. Um abraço!
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