terça-feira, 2 de outubro de 2007

Blogues – interoperacionalidade e ontologia


Uma ontologia define os termos usados para descrever e representar um domínio de conhecimento.

Os blogues evidenciam operacionalidade, passando mensagens uns aos outros.

Cada mensagem tem um significado (semântica) e um propósito (pragmática).

O papel da ontologia é o de tornar a semântica e a pragmática explícitas, em termos de pessoas, lugares, coisas, eventos e propriedades envolvidas.

Questões:

● Como é que a ontologia pode facilitar a interoperacionalidade?

● ‘What if…’ quando cada blogue possuí a ‘sua’ ontologia?

● Ou… quando o blogue não apresenta explicitamente a ‘sua’ ontologia?

● Ou… quando a dinâmica é de tal ordem que a ontologia muda frequentemente?


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Numa perspectiva de «usado» neste contexto, o termo “anotação” refere-se em geral a todos os (metadata) descritores e/ou avaliadores relacionados com um objecto Web (por exemplo, um Blog ou um Site) seleccionado a partir de um utente e armazenados depois disso, em associação com esse utente ou objecto. As anotações podem incluir vários campos metadata, tais como: uma avaliação do documento (ranking que pode ser favorável ou desfavorável), uma lista das palavra-chave que identificam um tópico (ou tópicos) do documento, uma descrição livre do objecto original, e/ou outros campos. Uma anotação pode ser vantajosa sob o ponto de vista do utente que dela toma conhecimento e pode ser armazenada em associação com o identificador do utente que criou a anotação e um identificador do documento (ou outro item/conteúdo) com que se relaciona.

3 comentários:

Virgílio A. P. Machado disse...

Já é o segundo, hoje, a fazer perguntas. Será sinal das aulas terem recomeçado? (Desta vez, pergunto eu, mas a título de palpite).

Seria mais fácil responder a estas perguntas de fosse explicitado algum exemplo que, de uma forma pragmática, ilustrasse as questões. :-)

Alexandre Sousa disse...

Ontologias + Redes semânticas + Psicologia + …
Vamos lá a ver, se.consigo começar a explicar a coisa, sem dizer: «digo, onde digo digo não digo digo, digo Diogo»
O regresso às leituras de Hofstadter (GEB) mas também “Fluid Concepts and Creative Analogies” obrigaram-me a mergulhar nos meus papéis dos 80s e 90s e a uma antiga crença sobre ‘redes neuronais’ e matérias pensantes, já expurgada (a crença) de toda a superficialidade das tentativas em interessar colegas e discípulos, no que quer que seja.
Esta pergunta mil vezes repetida: «como é possível este ser vivo, esta criatura humana, compreender-se a si mesmo?» leva-me a ler coisas do arco-da-velha, entrar em mineração como diz a nossa amiga RN, pegar em tudo quanto possa fazer chispa entre sinapses, por puro e inimaginável gozo.
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Um livrinho de seu nome ‘Temperament Discovery System’ que pertence à panóplia de objectos para venda ao público, numa ‘loja’ criada pelo senhor David Keirsey, que à moda do Tom Peters percebeu que é mais útil um Ph.D. que factura, do que outro que quando precisa vai ao Totta&ACores, dizia eu, que o livrinho tem servido de conteúdo para experiências várias no meu laboratório caseiro destas coisas de ontologias, redes semânticas, e outros tipos de queijo. Porquê?! Porque esta malta sabe muito de Dot.Net mas vê-se em palpos de aranha com a psicologia.
Contada que está parte da história (à minha moda), eticamente tenho que confessar que partilho estes ‘filmes’ com alguns alunos que me vão aparecendo, uns: deslumbrados, outros: mais para o lado da graxa, mas falta muito pouco para que eles me libertem de (falsos) pseúdo-compromissos e no mínimo, dêem a carta ao carteiro.
Esta coisa continua dentro em breve…
Para já, foi uma reles imitação do Delegado de Informação Médica que ainda só deixou uma amostra da pastilha que misturada com água permitirá ter acesso ao Elixir da Juventude Eterna.

Rosa Silvestre disse...

Olá Alex, os meus compêndios de filosofia afirmavam que a ontologia consistia num conhecimento que abrangia a organização e a natureza do próprio ser humano, assim sendo quando se fala de ontologia em blogs fala-se de uma partilha de conceitos cognitivos específicos porque cada ser humano é único nessa partilha, mas como é feita globalmente, a nível de redes inter-blogosfera terá forçosamente de assumir um papel de interoperacionalidade....se o blog não apresenta explicitamente a sua ontologia, que lhe é própria, certamente poderá correr o risco de não conseguir passar a mensagem para o outro,de modo que essa interoperacionalidade é posta em causa....por outro lado, se a ontologia muda frequentemente devido à dinâmica, a mensagem pode também ser posta em causa como por exemplo, digito um texto em html que é uma linguagem de comunicação com o navegador web, se o outro digita um texto normal e não entende o texto em html que interoperacionalidade existe entre estes dois, acho eu de que ....nenhuma, of course!
Isto foi em linguagem muito minha o que entendi da mensagem deste texto muito pertinente, onde aprendi muitas coisas que não sabia. Obrigado pela partilha!