segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Quem tem medo das Melhores Práticas?

Os futuros membros externos do Conselho Geral vão ter que levar muita sapatada naquela pandeireta até perceberem que, a maior parte do que se ensina/transmite/veicula nas escolas superiores, nomeadamente nos cursos de gestão e de engenharia, não é para aplicar nas entidades/instituições do mesmo sector.

UA adia início de aulas e abre novo prazo de inscrições

Atendendo ao elevado número de alunos dos cursos universitários que ainda não se inscreveram no novo ano lectivo, a Universidade de Aveiro dá início às aulas apenas na próxima Segunda-feira, 1 de Outubro. Um novo período de inscrições vai ser aberto, em data a divulgar até ao fim do dia 24 de Setembro. Quanto às inscrições nas turmas práticas e teórico-práticas, estas deverão realizar-se apenas no dia 28 de Setembro. De referir que o calendário de actividades da semana de acolhimento aos novos alunos (24 e 25 de Setembro) é mantido.

Nota técnica: Faltam cerca de 2500 alunos que não se inscreveram; ninguém sabe onde andam, nem se assinaram por outro clube, ou curso, ou se casaram com filhos únicos de pai estabelecido…

Os Serviços, irão adiar o período das inscrições, tantas vezes, quantas forem necessárias, até se encontrarem mais 2500 pascácios disponíveis e com B.I. válido; podem ser mesmo daqueles que tenham obtido a certificação do secundário a levar bandejas de cerveja ou a embrulhar donuts em papel de seda

Colocados 670 alunos nos Concursos Especiais

São já conhecidos os resultados das candidaturas aos concursos especiais, regimes de Mudança de Curso, Transferência, Reingresso, Titulares de Cursos Médios e Superiores e Maiores de 23. Se concorreu ao abrigo destes concursos, consulte a página dos Serviços Académicos http://www.sac.ua.pt/PageText.aspx?id=6736 e fique a saber se o seu nome está na lista dos 670 candidatos colocados. Saiba ainda que as matrículas decorrem de 24 de Setembro a 1 de Outubro, nos Serviços Académicos da UA.

1 comentário:

Pacheco-Torgal disse...

Tudo ou quase tudo se resolverá quando o Estado se libertar do condicionalismo de ter que financiar directamente o Ensino Superior como se de função pública se tratasse.

Um dos mais anacrónicos problemas das instituições do ensino superior é o elevado número de funcionários não docentes, havendo inclusive algumas Escolas de Engenharia que devem ter quase tantos Docentes como funcionários não docentes.Qual o motivo para isto? É a função pública como repositório de pagamento de favores, claro está.

Com uma boa Agência de Acreditação que não deixe ninguém sair dos eixos, matando potenciais UNIs logo á nascença. E com um Ministro que vá paulatinamente cortando a verba e assim empurrando as Instituições do Ensino afim de irem buscar financiamento ao mercado, a mudança dos conteúdos curriculares ocorrerá num ápice em consequência das necessidades desse mesmo mercado.

Aliás quando começarem a divulgar a empregabilidade dos cursos algo terá forçosamente que começar a mudar.

As melhores práticas não interessam por óbvias razões a quem está cómodamente instalado no actual sistema. Quem está no Ensino Superior, á boa maneira de um sistema feudal, em que o Catedrático trata os seus subordinados como O Senhor Feudal tratava os servos da gleba, não pode em caso algum passar para um sistema de produção capitalista.

Até porque quando se entra nessa de boas práticas, já não se pode parar porque não é um conceito estático. A boa prática hoje não é certamente a boa prática de amanhã.