segunda-feira, 30 de junho de 2008

Estratégia, afinal é coisa séria

Para coordenar a intervenção de âmbito regional , Prof. Rosa Pires integra equipa Reitoral da UA
A Reitora da UA, Maria Helena Nazaré, acaba de nomear Artur Rosa Pires, para coordenar a intervenção de âmbito regional. Neste sentido, lhe caberá (a ele) a responsabilidade de exercer a coordenação de todas as acções pertinentes em matéria de cooperação para o desenvolvimento regional, nomeadamente as que decorrem do protocolo assinado com a Grande Área Metropolitana de Aveiro e a Associação Industrial do Distrito de Aveiro.

O
Despacho Reitoral Nº 12-R/2008, de 26 de Junho de 2008 justifica a nomeação, podendo ler-se no Despacho que :
«A Universidade de Aveiro definiu a cooperação com a sociedade como parte intrínseca da sua missão. Tal traduz o propósito de contribuir, de forma activa, para o desenvolvimento social, económico e cultural, através de parcerias com instituições terceiras. Neste particular assume especial relevância a participação da UA em estratégias de qualificação e desenvolvimento de âmbito regional.


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A experiência adquirida, os resultados entretanto obtidos, que levaram à multiplicação de iniciativas, em particular através do Programa de Apoio à Governação Regional de Aveiro, e a entrada do Quadro de Referência Estratégica Nacional em fase operacional permitem, não só confirmar a validade da opção tomada, como tornam evidente a necessidade de reforçar a coordenação estratégica das parcerias estabelecidas, ou a estabelecer, designadamente entre a UA, autarquias e empresas. Tal reforço é fundamental para possibilitar uma intervenção institucional consistente, maximizando o seu impacto na região e racionalizando a utilização dos recursos necessários.

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Moral da história:
Parece que há coisas que se ensinam na educação superior, custosas de implementar nas próprias instituições, mas de quando em quando, lá vai uma lança em África...

sábado, 28 de junho de 2008

Dinâmicas da «research activity» ou da falta delas (I)



Também pode ser «da actividade de investigação» ou, por força da tendência concordata-ortográfica, podemos imaginar: «da actividade da pesquisa».

Fiquei impressionado, recentemente, ao passar os olhos por dois documentos de altíssimo relevo para áreas de conhecimento relacionadas com agricultura e ambiente, representativas de significativa fatia do orçamento da European Commission, onde houve esquecimento da menção dos investigadores portugueses que a esta temática se dedicam.
Porque se trata de Ambiente, Alimentação, Energia, Alteração Climática, Alteração Demográfica, Despovoamento, Desenvolvimento Regional, Economia Rural (?!), Ciência e Tecnologia, Economia, …, porque há pessoas a quem a União Europeia, confiou palpites, sound bites, cenários para vinte anos, fico perspecto com a constatação de que estamos ausentes da discussão colectiva. Isto é, estamos na Europa para estender a mão ao 'Abreu' (dá cá o meu…) mas, calamo-nos na hora de emitir opinião, encolhemo-nos no tempo – difícil – da decisão. E, a verdade é que o 'Abreu' deixa por cá ficar umas boas resmas de euros, à conta do «nosso» interesse na coisa.

Perspecto, diz-se no meu sítio, quando se quer dizer embasbacado.
Até porque, tantíssima gente, de escolas de primeira e segunda água, nunca se cansa de publicar ‘papers’ e outros artefactos do conhecimento. Pelos vistos, que ninguém lê.

Se ninguém lê o que por cá se escreve, é urgente repensar o que nos faz mexer. Ignorar o que nós escrevemos, mesmo que sejamos magnânimos nos juízos que emitimos, quer dizer que anda por aí à solta algum sentimento de reprovação.

Porquê tantos estudos reprovados? Historicamente, as fundamentais (e fatais) fraquezas das candidaturas e propostas são:

1) Investigação mal definida (metas, objectivos, e finalizações);
2) Informação contextual insuficiente e mal-anotada;
3) Métodos fracos ou inexistentes;
4) Falta de um plano bem pensado no que se refere aos resultados quantitativos (qualitativos).

A revisão científica e ética da investigação é um processo detalhado, composto por múltiplos passos, alguns de grande intensidade e que envolve muitas pessoas.

Não há falta de vozes, a apontar para uma série de razões justificativas da colaboração entre universidades e laboratórios nacionais, não importa se públicos se privados. Os laboratórios têm alguma tradição de investimento em instalações, equipamentos e pessoal. Isso é muito atraente para os investigadores universitários, que não podem ter acesso – no seu sítio - a grandes instalações científicas ou a equipas de investigadores a trabalhar em áreas de aplicação específica. Outro benefício da investigação colaborativa é o do problema mais vasto, colocado à disposição dos investigadores universitários que trabalham com equipas de laboratório de âmbito nacional.
Os laboratórios são vistos por muitos como tendo uma forte ligação aos problemas reais (orientado para a missão), o que continua a ser suficiente para manter o alinhamento com a investigação académica, desde que seja garantida a capacidade de transferir a sua compreensão para situações universitárias. Os «ratos» de laboratório olham com bons olhos para as universidades, pois ali poderão realizar (teoricamente) investigação em ambiente menos constrangido, impulsionada pelo menos por mais missão e maior curiosidade intelectual, aumentando a sua produtividade científica, através da utilização de estudantes envolvidos em ‘chatíssimas’ graduações.

sexta-feira, 27 de junho de 2008

[TELFORD] «Manchester (1:30); London (2:15); Bristol (1:45)»



Sinceramente, sem perceber porquê, recebi umas 4000 mensagens a perguntar o que era feito de mim. Vá lá, não seriam mais de 400! Talvez até fossem pr’aí umas 40. Verdadeiramente foram 4. Mas bateram fundo no meu peito. Passaram perto da alma.
Uma vez que não sou escritor de viagens, quando muito esperaremos que dê notícias de umas provas de «champagne» em que participei na qualidade de ceguinho, deixo-vos umas impressões do tipo «aqui sentado».

Pois é, de todos os males sempre o pior, ou seja o trabalho, por ironia de um país que tão mal pagou, paga e pagará o trabalho dos outros. Alô, alô seu Mexia, aquele abraço. Alô, alô seu Ferreira de Oliveira, aquele abraço. Alô, alô, seu ministro da agricultura – como é que é seu nome memo? – memo assim, aquele abraço.

Os maus, aqueles mesmo maus da fita, colocaram-me em Telford, mais ou menos quase quase tantos dias, quantos são desde 29 de Maio, com um voo RyanAir, neste intervalo, desde Bristol até Pedras Rubras, um salto a Coimbra (será que na margem esquerda do Mondego, ainda é Coimbra?), mais um retorno via Toulouse, etc. & coisa e tal.

Um dia destes regresso para um número de trapézio sem rede, ali para os lados de Castelo Branco, (alô, alô Regina & sô Henrique, aquele abraço).

«The economy of the Borough has been growing strongly since the early 1980's and is recognised as one of the most dynamic towns in the UK due to its young population, economic growth, inward investment and ability to create employment. Some 4,000 firms have located within the area, the majority of which are small to medium-sized enterprises, with an economic powerhouse of 50 internationally recognised organisations, employing 150 people or more.

One of Telford's major successes has been the high level of overseas investment. The area now has over 130 overseas companies employing over 15,000 people, almost one fifth of the total workforce. The highest numbers of employees are in Japanese operations closely followed by companies from France and the United States.

Situated in beautiful Shropshire countryside one of Telford's main attractions is its central UK location, 30 miles west of Birmingham on the M54 motorway. A first class road system ensures easy access throughout the town and all business locations are within a few minutes of the motorway.»

Que quereis? É a vida! que se há-de fazer...

quinta-feira, 26 de junho de 2008

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From: bolonha peritos [https://mail.ua.pt/Session/100857-AP5cq9vF1TXA4KRAoLNW-aoddovb/Compose.wssp?To=bolonha.peritos@dges.mctes.pt]
Sent: quinta-feira, 26 de Junho de 2008 10:55
Subject: O Processo de Bolonha em Portugal - Presente e Futuro - Transmissão em directo

Vimos por este meio informar V. Exas e os membros das instituições/organizações que V. Exas dirigem que o seminário promovido pelo Grupo Nacional de Peritos de Bolonha, em 2007-2008, subordinado ao tema «O Processo de Bolonha em Portugal – Presente e Futuro», a realizar no Auditório da Torre do Tombo, em Lisboa, no próximo dia 27 de Junho de 2008, será transmitido em directo pela Internet e poderá ser visualizado através do seguinte link: http://wms.fccn.pt/DGES.
Agradecendo desde já a atenção que possam dispensar ao assunto, e a sua ampla divulgação apresento os meus melhores cumprimentos
Pel' O Grupo de Peritos
Sebastião Feyo de Azevedo

Programa:
Quarto e último Seminário do Ciclo Bolonha na Prática
O Processo de Bolonha em Portugal ; Presente e Futuro
Auditório da Torre do Tombo,
Alameda da Universidade,
Lisboa 27 de Junho de 2008
9.30 Recepção dos participantes
10.00 Abertura
Apresentação do Sr. Ministro da Ciência, Tecnologia e EnsinoSuperior
10.40 Pausa
11.00 Professor Eduardo Marçal Grilo, Fundação Gulbenkian
Bolonha acabou ou está a começar?
Questões colocadas pela audiência
11.45 Dr. Bruno Carapinha, ESU-European Students Union;
O Processo de Bolonha em Portugal: expectativas estudantis e realidades;
Questões colocadas pela audiência e debate geral
12.45 - Almoço
14.30 - Professor Stephen Adam, University of Westminster, UK
Learning outcomes are the building blocks of the Bologna Process but represent a major future challenge to governments and highereducation institutions
Questões colocadas pela audiência
15.40 Professor Sebastião Feyo de Azevedo, Delegado Nacional ao BFUGO Processo de Bolonha em Portugal ;
Dimensão essencial no esforço nacional de convergência Europeia
Questões colocadas pela audiência e debate geral
16.30 Professor António Ferrari, Coordenador do Grupo de Peritos deBolonha, 2008-2009
Apresentação de conclusões
17.00 - Encerramento
Café [Bagaço, só a pedido....]

quarta-feira, 25 de junho de 2008

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From: "Reitoria"
Sender: "Lista Geral da UA - SRE" ,
Subject: COMUNICADO DA REITORIA
Date: Wed, 25 Jun 2008 17:42:57 +0100
To: "Lista Geral da UA - SRE"

Comunicado da Reitoria da Universidade de Aveiro

A Universidade de Aveiro, como qualquer outra instituição pública ou privada, tem estado sujeita aos constrangimentos provocados pela disciplina orçamental com que o país se vem confrontando com vista à redução do deficit das contas públicas. Neste quadro, o financiamento proveniente do orçamento do Estado, destinado às despesas de funcionamento tem mantido, nos últimos anos, aproximadamente o mesmo nível em termos nominais. No entanto, no corrente ano de 2008 verificou-se a necessidade de fazer face a novos encargos, por imposição do Estado, decorrentes do aumento da taxa de desconto sobre as remunerações dos funcionários, para a Caixa Geral de Aposentações, e da actualização salarial da função pública; encargos, repete-se, não previstos no orçamento atribuído. Esta situação foi apresentada e discutida com o MCTES que não descartou a possibilidade de reforçar o orçamento das Instituições do Ensino Superior que disso manifestamente careçam, embora tal só seja possível depois de equacionadas todas as alternativas, entre elas o recurso aos saldos tecnicamente não consignados. Esses saldos, a que a Universidade de Aveiro está a recorrer para fazer face ao aumento dos seus encargos de funcionamento, motivado pelas duas razões aduzidas (aumento dos descontos para a CGA e actualização salarial da função pública), são verbas de receitas próprias de que pode transitoriamente dispor por não estarem taxativa e imediatamente consignadas a projectos ou fins específicos.
Esta situação não é tecnicamente diferente do que está a acontecer noutras Instituições de Ensino Superior e não coloca em causa nem o pagamento de bolsas, nem a normal execução dos projectos de investigação, nem, genericamente, qualquer outra vertente da actividade da Universidade de Aveiro. Espera-se, é claro, que a instituição venha a ser ressarcida, através do reforço das verbas do orçamento do Estado, para assim repor a posição anterior e poder continuar a garantir boas condições de funcionamento.

Aveiro, 25 de Junho de 2008